Seguro para empresas não é despesa, é investimento

No Brasil, a regra é clara: todo empreendedor tem a obrigação de contratar um seguro ao abrir seu negócio. Porém, acontece o contrário, 70% das pequenas e médias empresas não possui nenhum tipo de cobertura, de acordo com o estudo elaborado pela consultoria PwC.

Como explicar essa negligência envolvendo cerca de 7 milhões de PMEs no país? A resposta pode estar no desejo de economia por parte dos empreendedores ou desinformação com relação aos seguros, seus custos e suas coberturas.

Otimismo do brasileiro é responsável por boa parte das decisões pela não contratação de um seguro

As pequenas e médias empresas costumam ver a contratação de seguros como uma despesa, não como um investimento para proteção – o que é perigoso para a sustentabilidade do empreendimento. É muito comum essa visão mudar após a ocorrência de algum acidente, impactando diretamente no capital do negócio.

A principal finalidade da contratação do seguro é proteger o capital investido e garantir seu restabelecimento caso ocorra um acidente. Em casos graves, muitas ocorrências até inviabilizam a recuperação do negócio.

Não existe seguro caro, existe seguro mal dimensionado

É perfeitamente possível desenhar uma apólice que caiba no orçamento, quer seja pela contratação de uma cobertura mais simples, que vise proteger apenas as perdas mais impactantes ao risco; quer seja pelo correto dimensionamento das franquias, que podem ser ajustadas ao nível que a empresa consiga suportar, assegurando somente perdas acima deste valor e que causariam grande impacto ao negócio.

As seguradoras, hoje, contam com diversos produtos voltados para PMEs, com coberturas específicas para cada tipo de risco. As empresas, por sua vez, precisam conhecer quais são suas vulnerabilidades e se proteger com um seguro sob medida para o seu risco. E não estamos falando apenas da proteção contra perdas materiais: muitas vezes, as reclamações por Responsabilidade Civil impactam mais o negócio.